Passei o sábado no trabalho. Adoro ser útil para minha equipe, pena perder parte do final de semana para oferecer ajuda adicional aos colegas. De tal data, sobrou-me tempo apenas para ir ao mercado.
No final do dia conversei com Vick, minha melhor amiga, que assava um bolo. Comentei que há muito tempo não fazia o mesmo, uma porque não sou de doces, outra porque dá trabalho. Ela utilizava uma daquelas práticas massas onde se adiciona apenas a gordura, os ovos e os ingredientes líquidos.
Adoro praticidade. Por esta razão realizei um sonho de consumo e equipei minha casa com diversos eletroportáteis: grill, espremedor, máquina de waffle, iogurteira, cafeteiras, pipoqueira e o ítem mais utilizado: a panificadora. De fato, é uma máquina de carboidratos. Como resistir a uma fatia a mais de pão quentinho? E assar um pão sem cansaço, terminando o processo sem um fio de cabelo fora do lugar, como a Bree, personagem de Márcia Cross em “Desperate Housewives”.
Sou compradora compulsiva, admito. Neste ano troquei o meu computador e não satisfeita substituí o monitor e a memória. Adquiri uma nova câmera digital e uma impressora fotográfica. Também comprei um gravador de DVD que quase não usei. E me rendi aos encantos de um secador especial para penteados lisos. Sou adepta de mudanças radicais, modifiquei meus cabelos sete vezes neste ano, entre cores e comprimentos.
Mas é com grande satisfação que, mesmo morando em um pequeno imóvel, tenho a infra-estrutura de uma família. Passamos nossas vidas em nossas casas, porque não nos permitirmos com o melhor possível? Um aparelho de som ou uma TV moderna, programação de qualidade, serviços delivery (tudo poderia ser entregue em casa!). Falta apenas uma caixa de ferramentas. Não tenho habilidade com consertos. Ainda bem que conto com um grande apoio.
Teminei o domingo com a alegria de tê-lo passado no conforto do meu lar, na companhia de quem mais estimo, saboreando pão depois das 20 horas. Um confronto à teoria do Dr. Bill Gavin, autor de “Nada Branco à Noite”.
Um beijo
