quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Por Madre Tereza de Calcutá:



"Existe muita gente no mundo que é capaz de morrer por um pedaço de pão, mas existe muito mais gente que é capaz de dar a vida por uma migalha de amor."

"VOCÊ É MUITO BONITA."

Hoje escrevo para as garotas. Há quanto tempo vocês não ouvem as frases:

“Você é muito bonita.”

ou

“Sabe, você é linda!”?

Encanta-me a imagem pintada por Leonardo da Vinci, a Monalisa, cuja androginia é intrigante. É bela e nem um pouco sensual. Indefinida. Qual será o seu grau de feminilidade?

Admiro as belas e bravas mulheres que fugiram da ditadura machista e se permitiram serem originais, até cafonas, livres, mas deixaram para trás o dever de servir à fantasia masculina.

Não há a obrigação de sermos brinquedos sexuais. Se há a obrigação de uma postura, ela é recíproca.

Ser uma pessoa sexy, gostosa ou charmosa,... cansei de tudo isto. Um comentário sobre a beleza é sutil, aumenta a auto-estima. Coloca-nos diante do espelho com grande satisfação.
Na tarde desta última terça-feira eu ouvi a primeira frase. E não foi do meu atual namorado. Confesso que gostei e me senti feliz. Foi um elogio, considerando que partiu de um rapaz de 22 anos que freqüenta habitualmente meu ambiente de trabalho. Foi sublime. Também ouvi que sou muito jovial para a minha idade.

É comum ser abordada todos os dias por homens que elogiam com os olhos voltados a outras partes do corpo que não o rosto. Não sou uma garota fácil. Deixo claro que tenho um compromisso com um rapaz que me respeita, que tem carinho por mim. O rapaz, que também é mais novo, tem dado boas contribuições para o meu amadurecimento emocional, porque sem o seu freio, sou uma alma furiosa. Por sorte e por intermédio de uma amiga, ele cruzou o meu caminho.

Palavras, certos olhares, frases utilizadas em determinadas situações são capazes de provocar sensações boas, inusitadas e às vezes perturbadoras. Mas pequenos gestos desprovidos de intenção compensam qualquer dissabor.

Não escondo a euforia de descobrir-me bela, desejável. Não tinha esta concepção a meu respeito na juventude nem em boa parte da vida adulta. Confesso que sou apenas aprendiz no universo ao qual me inseri e que estou vários degraus abaixo de minhas colegas em igual condição. Sei que choco pelo meu quadro de indefinição e espero paciência. Admito minha condição de cisne, de deslumbre. O que importa é que sei o que quero. Quero ser bem tratada, surpreendida, viver boas emoções, receber moderadas críticas e acima de tudo ser tratada com respeito.

Porque sei que é um sonho possível.


Quando falo de respeito, é óbvio que não é sobre meu relacionamento íntimo. Trata-se de uma situação particular em minha equipe de trabalho. É algo que tenho tentado mudar nos últimos meses e até que obtive bons resultados. Vivo uma luta comum para qualquer garota que, como eu, preferiu uma carreira convencional. Ou uma carreira não convencional para uma garota do tipo especial. Sim, agora tenho um rótulo. Sou uma garota especial. Espero que o adjetivo seja satisfatório.

Um beijo.

domingo, 26 de novembro de 2006

Recortar, Colar, Selecionar Tudo, Excluir, Visualizar...


Como fica o seu coração ao término de de cada ano?
Em quem ou o quê você pensa em dedicar-se, qual o foco de seus planos, quais os seus sonhos a médio prazo?
Meu comportamento muda no mês de dezembro. Inicio o planejamento do próximo ano. Defino o foco, estabeleço metas pessoais. Por vezes resolvo dedicar-me à família, a alguns amigos, à equipe com a qual trabalho. Assim melhoraram minhas relações com os dois primeiros grupos e conquistei um salário melhor e novas atividades no terceiro.
Novembro/Dezembro. É a fase em que seleciono as pessoas que deixarão de fazer parte de minha vida, de meu cotidiano. É como arrumar as gavetas numa tarde chuvosa do fim de semana. Porque apesar de cada companhia acrescentar algo essencial em nossas vidas, com o passar do tempo, sua presença torna-se desnecessária, até desagradável. Posso parecer fria ao assumir tal prática, mas sou franca quando digo que quero longe qualquer pessoa que não torça pela minha felicidade, figuras que concorrem por esporte, amigos falsos, colegas traiçoeiros, alguém que possa machucar-me.

E este momento chegou. Quero estar cercada de pessoas íntegras, maduras e bem resolvidas em 2007.


Um beijo

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Bem-estar


Adoro a possibilidade de modificar tudo ao meu redor. Saber que posso mudar interna e externamente.

Sim, gosto de receber atenção. De amanhecer, sorrir me sentir-me bela. Fazer as pazes com o espelho é uma arte.

Hoje escreverei pouco. Quero curtir meu tempo e espaço.

Um beijo.

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Auto Confiança




"Eu sou o maior responsável pela minha felicidade; o rumo que a minha vida tomar depende, essencialmente, da minha própria vontade.
Não sou vítima de nada nem de ninguém, realmente.
Quem me obriga a fazer igual?
Quem me impede de fazer diferente?
Consciente ou inconsciente, tudo que faço é voluntariamente.
Sou eu que escolho a estrada.
Sou eu que sigo em frente.
É desculpa esfarrapada, que não vai me levar a nada, dizer que há alguém me obrigando ou que alguma coisa me prende."

(Geraldo Eustáquio - 03.07.2004)

A citação acima vale uma reflexão.
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O mês de novembro tem sido marcado por evoluções no campo profissional e emocional. Mudanças sutis. Apenas quem está próximo é capaz de observar.

Nos últimos meses surgiu uma nova Erica Satomi. Menos noturna, mais responsável, boa amiga, amável. Talvez um pouco insegura em um aspecto. Mera inexperiência...


Descobri meu grande amor. Eu mesma. Por isso mudei minha aparência e meu comportamento e fiquei apaixonada pelo meu novo corpo. Onze quilos mais leve e com a pele livre da acne, através de uma alimentação balanceada e livre de gordura animal.
Hoje visitei o baú da família, com fotos antigas. Sim, estou muito melhor agora, obrigada!

Todos os dias lembro de me presentear, seja com novas situações e desafios, pequenos prazeres e, porque não, com bens materiais. Porque no final, sobro eu. Com esta convicção, aproveito melhor a companhia de todos que me cercam. Ao saber que são provisórias, valorizo-as e aproveito com intensidade cada instante, mas com a certeza que o centro sou eu.

Foi a grande descoberta dos últimos tempos.


Um beijo.